Uma linda e medíocre estorinha de amor (entre cus)

Era uma vez Cudualdo, um cu — isto mesmo — um cu que sonhava em conhecer a piroca da sua vida! Cudualdo já havia se relacionado com várias picas (Pirocarlos, Picasso, Paurusley, Pintonildo e Bráulio Pinto, que viria se apaixonar meses depois por Xaniane, uma buceta fechadinha e rosada).
Cudualdo entrou em depressão. Logo se recuperou.
Foi à Bundalada, uma badalada balada baleada na Borilândia, e lá conheceu Cuduconde, um passivo cavalheiro que o encantou. Mas como fariam pra se relacionar? — Cu com cu não formam um par.
Depois, foram ao Moteu (com "u" de "cu"), e Cudualdo descobriu que o Cuduconde tinha língua. Se cusaram e foram felizes pra sempre.

FIM.



Vinícius Siman

Escritor, diretor, crítico de arte e militante dos direitos humanos. Tem nove livros publicados.
Escreve ao Ad Substantiam semanalmente às sextas-feiras.
Contato: souzasiman@gmail.com

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