PRAÇA POENTE – DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
PLAZA PONIENTE - DOS VARAS DE MEDIR
Na verdade está passando da hora de se iniciar uma
discussão séria sobre todas estas questões. Aliás, na mensagem são abordados
várias faces de uma mesma moeda que sacanamente são manipulados de acordo com o
interesse momentâneo. Tanto a questão da homoafetividade quanto a farsa de se
interpretar a bíblia. Na verdade, a bíblia tem vários pontos de extrema
importância, tanto é verdade que está atravessando os tempos. Agora, afirmar
que está acima de tudo é imaginar que também temos que acreditar em Papai Noel e consumir,
consumir e depois sumir. Prefiro pegar aquele ponto que alguém me falou que
está na Bíblia: “amai ao próximo como a ti mesmo”. E não “armai ao próximo como
a ti mesmo”.
Jardel Lopes.
Em português
O domingo.
Dr. Nivaldo passou sentado à beira da piscina. O pai
pisou num degrau e molhou os pés, outro degrau e molhou os joelhos; chegou à
cintura e só então se deixou entrar totalmente na água. Dr. Nivaldo contou uma
piada para o cunhado. O sobrinho pulou na água e agora é o cunhado quem conta
uma piada. Entre os risos da tarde feliz pensou no medo de quem já experimentou
a vida e na coragem da ignorância. Família, churrasco e cerveja deram um bom
domingo: reflexão e diversão.
Dra. Magali foi à igreja confessar. Passou pelo
mendigo, o cachorro de rua, a criança abandonada. “Só coisa suja”, ela crê sem
pensar muito. Na igreja rezou a Ave-Maria, confessou, rezou um pouco mais,
adorou o Santíssimo por mais de uma hora e pregou em nome do padre. Em casa não
almoçou e jejuou até o jantar. Um dia de preces e pregações sem sorrisos nem
alegria. Só palavras.
A segunda-feira.
A nova promotora é ainda mais preconceituosa que seu
antecessor. Começa falando que a Bíblia condena os homossexuais; passa para “os
homossexuais merecem prisão, castração”. E encerra dizendo que são os males na
terra. Diz que a Bíblia deve ser seguida à risca. E muitas outras coisas. E
como a Promotora gosta muito da Bíblia e as discussões estão mais para bíblicas
do que jurídicas, Luís e Lúcio a valorizam como instrumento de defesa e audaciosamente
tomam a palavra.
- Diz o Senhor – fala a Promotora – que não herdarão
o Reino de Deus os efeminados, os sodomitas, os imorais. Está na primeira carta
de São Paulo aos Coríntios, capítulo 06, versículo 10.
- Segundo Êxodo, capítulo vinte e um, versículo sete
– Luís responde – um pai pode vender sua filha como escrava. Nos dias de hoje,
segundo a doutora, qual seria o preço justo? Segundo Levítico quinze, versos
dezenove a vinte e quatro um homem não pode tocar em mulher menstruada, mas
minhas amigas se sentem ofendidas se não quero beijá-las nesse período. Ainda
em Levítico está escrito que podemos ter escravos, desde que sejam
estrangeiros. Um Pastor, conhecido meu, disse que não precisa ser estrangeiro.
Basta ser do Nordeste ou do Norte de Minas. Afinal, segundo ele, são todos
miseráveis e incultos.
- Ignorância é dizer isso... – Interage Lúcio e
continua:
- Já um Padre, conhecido meu, discordou dizendo “Por
que não também os do Norte ou do Sul. Menos os do Sudeste porque são evoluídos;
exceto, claro, os do Espírito Santo...”? Mas como diz a senhora, devemos seguir
estritamente o que está escrito na Bíblia, será, então, que não podíamos ter
escravizado os paraguaios? A guerra acontecida décadas atrás foi inútil. Já
que, instigados pela Inglaterra, atrasamos muito a possibilidade de crescimento
daquele país, porque não os trouxemos como escravos também? Teríamos matado
dois coelhos com uma só cajadada e ainda ficaríamos com aquelas terras para
nós.
- É óbvio que não pensamos assim, mas embasando-se na
Bíblia poderíamos crer e fazê-lo.
- Blasfêmia! – Diz ignorando a colocação que deram. –
Em Romanos, capítulo um, versículos vinte e seis e o seguinte, está claro que, por
se arderem de paixão, não é natural homem se deitar com homem e nem mulher dormir
com mulher.
- E segundo Êxodo trinta e cinco, versículo dois, é
pecado trabalhar aos sábados. A senhora, doutora, faz questão de obedecer
fielmente a Bíblia e matar os piões da Indústria que vão aos sábados para lá?
Ou prefere que outro suje as mãos? – Lúcio responde – Um de meus vizinhos meu
acha que homossexualidade é abominação maior que trabalhar aos sábados, ou,
como muitas Igrejas Cristãs mudaram e mudam a Bíblia segundo suas conveniências
ou crenças, aos domingos. Não sei. Deveria ser tão horrível quanto. Afinal,
segundo muitos, a Bíblia é para ser seguida a risca, sem interpretações
adequadas à época, local e pessoa. De novo em Levítico, dessa vez em vinte e
um, verso vinte, diz que quem tem defeitos na visão não pode se aproximar do
altar de Deus. Mas o Padre e o Pastor de quem acabei de falar, e a senhora, que
vi ontem entrando na igreja, usam óculos. Não entendo então como podem se
aproximarem do altar de Deus sem cometerem, só por isso, grande pecado.
Luiz toma a palavra: Mas o pior não é isso. Fi...
- Como se atrevem a tentar me rebaixar. Não sou da laia
dos senhores. Em Levítico, capítulo vinte, versículo treze, o Senhor diz que
homem que deita com outro homem como se fosse mulher é réu de morte por ser
abominável. Que seu sangue amaldiçoado escorra pela terra.
- ... Mas o pior não é isso. – Continua Luiz. –
Fiquei sabendo que a senhora, doutora, é praticante da Renovação Carismática
Católica, Ministra da Palavra. É verdade? Eis o pecado dos pecados. A blasfêmia
das blasfêmias. Permita-nos ler o que São Paulo disse. – Luís se cala e Lúcio
pega a parte com as Epístolas em seu Novo Testamento em braile e passa os dedos
para ler: “A mulher, aprenda, em
silêncio, com toda a sujeição. Não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio
sobre o homem, mas esteja em silêncio”. – Luís retoma a palavra: Querem
confirmar? Está na primeira carta de São Paulo a Timóteo, capítulo dois,
versículos onze e doze. E a senhora, sendo apenas uma mulher, nada mais que uma
mulher, está tentando ensinar a nós: HOMENS.
- Quer dizer, segundo a Bíblia toda mulher é indigna
e incapacitada para falar em público, seja na Igreja, como Ministra da Palavra,
seja como Promotora. Luís e eu, porém, acreditamos que as mulheres têm
sensibilidade, dignidade e capacidade mais do que suficientes para ensinar,
para falar publicamente.
- Particularmente, eu e Lúcio, discordamos que
mulheres não possam exercer tais profissões. Pelo contrário, temos certeza que
homens e mulheres são os instrumentos de Deus para fazer da Terra o Mundo
Ideal. O que nos assusta são pessoas que querem usar a Bíblia para condenar o
que lhe é diferente, mas a ignoram quando seu ensinamento acusa a elas mesmas.
O que nos incomoda mesmo é darem dois pesos e duas medidas à Bíblia. Considerando-a
importante e infalível quando se pode usá-la contra o outro, mas quando fala
contra o que pensam ou fazem a ignoram. Sempre. Dois pesos e duas medidas. Não
se adaptam nunca à Bíblia, mas a adaptam à própria necessidade... Não, necessidade
não; interesse! Aos seus interesses. Não se deixando instruir por ela, mas fazendo
dela instrumento de opressão e domínio.
- Como bem nos mostrou meus clientes – Interrompe
Dra. Nena, a advogada, e aproveitando o gancho – e feito eles leio e gosto da
Bíblia. A Verdade é absoluta e quem a inspirou foi Deus, mas quem a escreveu
foram pessoas que colocaram no papel a Verdade conforme entenderam. E nem
sempre como é. Assim como eu, a douta colega – que graças a Deus somos mulheres
– sabemos que podemos propagar a Boa Nova, ensinar, defender ou acusar aos
homens, mesmo que nos tenha sido proibido por uma sumidade Bíblica... Tanto Cristo
quanto Paulo reconheceram que seu conteúdo não é para ser seguido a risca, mas
com consciência que foi escrito para pessoas com uma visão gerada em uma
sociedade muito diferente de hoje. E que essa visão se modificaria, evoluiria.
- Chega! – Ordena o Juiz que até então apenas
acompanhava a discussão com um sorriso entre o irônico e o divertido. – Aqui
não é uma igreja. Atenham-se à jurisprudência.
En español
El domingo.
Dr.
Nivaldo pasó sentado en la piscina. El padre pisó en uno peldaño, mojó los
pies, otro tramo y mojó las rodillas; llegó a la cintura y solo entonces se
dejó entrar totalmente en el agua. Dr. Nivaldo contó un chiste para el cuñado.
El sobrino dio un brinco y cayó en el agua e ahora es el cuñado quien cuenta un
chiste. Entre las risas del día feliz pensó en el miedo de quien ya experimentó
a la vida y en el coraje de la ignorancia. Familia, barbacoa y cerveza
regalaron un buen domingo: reflexión y diversión.
Dra.
Magáli se fue a la iglesia confesar. Pasó por el limosnero, el perro callejero,
el niño abandonado. “Solo cosas sucias”, cree sin pensar mucho. En la iglesia,
rezó el Ave-María, confesó, rezó un poco más, adoró el Santísimo por más de una
hora y predicó hecho un cura sin a nadie curar. En casa no almorzó y ayunó
hasta la cena. Un día de plegarías y predicarías sin sonrisas ni alegría.
Solamente palabras.
El
lunes.
la
nueva Agente Fiscal es aún más prejuiciosa que su antecesor. Empieza hablando
que la Biblia condena los homosexuales; pasa para “los homosexuales merecen
prisión, castración”. Y encierra diciendo que son los males en la tierra. Dijo
que debemos obediencia total a la Biblia. Y muchas otras cosas más. Y como la
promotora fiscal es demasiada encantada por la Biblia, y las discusiones están
más bíblicas que jurídicas, Luís y Lucio la valoran como instrumento de defensa
y hablan con audacia.
-
Dijo el Señor – habla la agente fiscal – que no heredarán el Reino de Dios los
amanerados, los sodomitas, los inmorales. Está en la epístola a los corintios,
capítulo seis, versículo diez.
-
Según Éxodo, capítulo veintiuno, versículo siete – Luís responde – un padre puede
vender su hija hecho una esclava. En los días de hoy, según la doctora, ¿cuál
es el precio justo? En los versículos diecinueve a veinticuatro del capítulo
quince de Levítico un hombre no puede tocar en una mujer menstruada, pero, mis
amigas se sienten insultadas si no quiero besarlas en ese período. Aún en
Levítico está escrito que podemos tener esclavos, desde que sean extranjeros. Un
Pastor, conocido mío, dijo que no hay que ser solamente los extranjeros.
Necesita solo ser indio, pues, según él, son todos miserables e incultos.
-
Ignorancia es decir eso… – Lucio interacciona y continúa:
- Ya
un Cura, conocido mío, descuerda diciendo “¿Por qué no también los pobres?
Exceptuando los ricos, porque pueden estudiar y tendieren inteligencia; todos
los demás pueden ser nuestros esclavos”. Pero, como dijo usted, debemos
obedecer estrictamente todo que está escrito en la Biblia. Entonces, ¿será que
no podíamos tener esclavizados a los paraguayos? Sino la guerra acontecida
décadas pasadas fue inútil. Ya que, instigados por Inglaterra, retrasamos mucho
la posibilidad de crecimiento de aquél país, ¿Por qué no los trajimos como
esclavos también? Tendríamos matado dos pájaros con un solo tiro y aún nos
quedaríamos con aquella tierra para nosotros.
Es
obvio que no pensamos así, pero fundamentándose en la Biblia podríamos creer e
hacerlo.
-
¡Blasfemia! – Dijo ignorando la colocación de ellos. – En Romanos, capítulo uno,
versículo veintiséis e veintisiete, está claro que, por si ardieren de pasión,
no es natural hombre cohabitarse con hombre y ni mujer dormirse con mujer.
- Y
según Éxodo treinta y cinco, versículo dos, es pecado trabajar a los sábados.
Usted, doctora, hace cuestión de obedecer fielmente a la Biblia y matar los
peones de la fábrica que se van a los sábados para allá. ¿O te gusta más que
otro ensucie las manos? – Lucio contesta – un vecino mío piensa que
homosexualidad es abominación peor que trabajar a los sábados, o como muchas
iglesias cristianas cambiaron o cambian la Biblia según sus conveniencias o
creencias, a los domingos… No sé. Debería ser igualmente horrible. Al fin y al
cabo, de acuerdo con muchos, la Biblia es para atenérnosla, sin interpretaciones
adecuadas a época, local y persona. De nuevo en Levítico, de esa vez en
veintiún, veinte, dijo que los portadores de defectos visuales no pueden
acercarse del altar de Dios. Pero, el cura y el pastor que hablé a poco, y
usted, que sé que ayer entró en la iglesia, llevan gafas. No entiendo entonces
como pueden acercarse del altar divino sin cometieren, solo por eso, gran
pecado.
Luís
toma la palabra: Pero, el peor no eso. Fi…
- Como
se atreven a intentar rebajarme. No soy de la calaña de ustedes. En Levítico,
capítulo veinte, versículo trece, el Señor dijo que hombre que se acosta con otro
hombre como si fuese mujer es reo de muerte por ser abominable. Que su sangre
maldito escurra por la tierra.
- …
Pero, el peor no es eso. – Continúa Luís. – Estoy sabiendo que usted, doctora,
es Ministra de la Palabra y practicante de un seguimiento fundamentalista de la
Iglesia Católica. ¿Es verdad? Aquí está el pecado de los pecados. La blasfemia
de las blasfemias. Me permita leer las palabras de San Pablo. – Luís se calla y
Lucio coge la parte de su Biblia en braille con las Epístolas de su Nuevo
Testamento y camina sus dedos para leer: “La
mujer aprenda en silencio, con toda sujeción. Porque no permito a la mujer
enseñar, ni ejercer dominio sobre el hombre, sino estar en silencio”¹. –
Luís retoma la palabra: ¿Quieren confirmar? Está en la primera epístola de San
Pablo a Timoteo, capítulo dos, versículos once y doce. Y usted, siendo
solamente una mujer, nada más que una mujer, está intentando enseñar a
nosotros: HOMBRES.
- O sea, según la Biblia toda mujer es indigna e incapacitada para
hablar en público, sea en la Iglesia, como Ministra de la Palabra, o sea como Agente
Fiscal. Pero, Luís y yo creemos que las mujeres tienen sensibilidad, dignidad y
capacitad más que suficientes para enseñar, para hablar públicamente.
- Particularmente, Lucio y yo, discordamos que mujeres no puedan ejercer
tales profesiones. Al contrario, tenemos certeza que hombres y mujeres son
instrumentos de Dios para hacer de la Tierra el Mundo Ideal. Pero, nos asusta
que haya personas que usan la Biblia para condenar todo que es diferente; sin
embargo, la ignoran cuando su enseñanza acusa a ellas mismas. Nos incomoda
mucho más es tendieren dos varas de medir la Biblia. Considerándola importante
e infalible cuando se puede usarla contra el otro, pero cuando habla contra lo
que piensan o hacen la ignoran. Siempre. Dos varas de medir. No se adaptan
nunca a la Biblia, pero la adaptan a sus necesidades… No, necesidad no;
¡interese! A sus intereses. No dejándose instruirse por ella, pero haciendo de
ella instrumento de opresión y dominio.
- Mis clientes hablaron bien. – Doctora Nena, la abogada, interrumpe y se
apropia del tema – Así como ellos leo la Biblia y ella me encanta. La Verdad es
absoluta y quien la inspiró fue Dios, pero quien la escribió fueron personas
que punieron en el papel la Verdad conforme entendieron. Y ni siempre como es.
Así como yo, la docta agente del ministerio público – que gracias a Dios somos
mujeres – sabemos que podemos propagar la Buena Nueva, enseñar, defender o
acusar a los hombres, mismo que una sumidad bíblica nos tenga prohibido. Tanto
Cristo cuanto Pablo reconocieron que su contenido no es para nos esclavizar; hay
que tener consciencia que fue escrito para personas con una visión generada en
una sociedad muy distinta de hoy. Y que esa visión se cambiaría, evolucionaría.
- ¡Callen las dos! Y ustedes también. – Ordena el Juez que hasta
entonces solamente acompañaba la discusión con una sonrisa entre el irónico y
el divertido. – Acá no es iglesia. Aténganse a la jurisprudencia.
Convido a conhecer também os capítulos anteriores de Praça Poente:
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/lucio.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/luis.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/lucio-e-luis.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luiz-e-joao-juan.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luis-joao-e-vida.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luis-joao-e-o-lar.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/praca-poente-luis-outra-vez.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/09/praca-poente-lucio-de-novo.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/09/praca-poente-gado.html
Convido a conhecer também os capítulos anteriores de Praça Poente:
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/lucio.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/luis.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/07/lucio-e-luis.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luiz-e-joao-juan.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luis-joao-e-vida.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/lucio-luis-joao-e-o-lar.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/08/praca-poente-luis-outra-vez.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/09/praca-poente-lucio-de-novo.html
https://ad-substantiam.blogspot.com.br/2016/09/praca-poente-gado.html
Rubem Leite é escritor, poeta e crontista; professor de Português,
Literatura e Artes. Escreve ao Ad Substantiam semanalmente às quintas-feiras. E
toda segunda-feira no seu blog literário: aRTISTA aRTEIRO.
O texto original deste cronto foi escrito não se sabe quando, mas retrabalhado
entre meados de agosto e 13 de outubro de 2016.
Comentários
Postar um comentário