Ode Interino
Sempre souberas que te não pertencem
Os rumos,
Mas continuaras navegante.
Mentiras com o aberto peito
que
Se afoga... gritaras ofegante
Democracia e cidadania...
porém,
Bradaras a quem, se matas os
sentidos
Agora?
Tu escondes tua face atrás da
mortalha
Que construíram teus
Pares... e do povo se alimenta
do sangue
Como se fosse herói da pátria.
A vida te causa perturbação constante.
Maldita seja a liberdade dos
homens...
Por isso rouba todas as falas
e alui
Todas as artes.
Vives murmurando pelas
sombras...
As sobras sempre te foram
muito
Agradável. Se escondendo dos
homens...
Velavas tu o destino já
selado.
Dissimulaste teus passos. Oh! Nada
Deves a Maquiavel... Pobres
são
Os que te adoram, posto que tu
estejas
Tão próximo de inferno e céu. Josué da Silva Brito
Escritor, paracatuense, acadêmico de medicina e militante dos direitos humanos. Tem seis livros publicados.
Escreve ao Ad Substantiam semanalmente aos sábados.
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