Ode Interino




Certamente não tens prumo...
Sempre souberas que te não pertencem
Os rumos,
Mas continuaras navegante.

Mentiras com o aberto peito que
Se afoga... gritaras ofegante
Democracia e cidadania... porém,
Bradaras a quem, se matas os sentidos
Agora?

Tu escondes tua face atrás da mortalha
Que construíram teus
Pares... e do povo se alimenta do sangue
Como se fosse herói da pátria.

A vida te causa perturbação constante.
Maldita seja a liberdade dos homens...
Por isso rouba todas as falas e alui
Todas as artes.

Vives murmurando pelas sombras...
As sobras sempre te foram muito
Agradável. Se escondendo dos homens...
Velavas tu o destino já selado.

Dissimulaste teus passos. Oh! Nada
Deves a Maquiavel... Pobres são
Os que te adoram, posto que tu estejas
Tão próximo de inferno e céu. 



Josué da Silva Brito

Escritor, paracatuense, acadêmico de medicina e militante dos direitos humanos. Tem seis livros publicados.
Escreve ao Ad Substantiam semanalmente aos sábados.
Contato: josuedasilvabrito1998@gmail.com

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